sábado, 26 de novembro de 2011

Receitas de Tapioca e Bolo de Tapioca

Duas formas de fazer tapioca a partir do polvilho doce ou goma seca



 1. Basta cobrir o polvilho doce com água (algo como 1 litro de água para meio quilo de amido) e deixar hidratar por 2 horas. Jogue a água fora, cubra com um pano– ou despeje a fécula molhada sobre ele – e espere mais 2 horas para que o pano enxugue o excesso de água. O resto é igual.

2. Outra forma é juntar o polvilho doce com água suficiente apenas para umedecer – é um processo meio chatinho, porque se tiver água de menos os grânulos não grudam entre si e se tiver de mais vai virar aquele tal líquido não-newtoniano – sem pressão, ele derrete, escorre. Então, a proporção é mais ou menos 500 ml de água para 1 quilo de fécula – amasse bem desmanchando os grumos, até formar uma farofa úmida. Faça um teste na frigideira. Se formou uma farofa seca e solta, junte mais água. Se pela peneira passarem cobrinhas em vez de bolinhas, precisa juntar mais polvilho. Tapiocas e suas variações e recheios merecem outro post - mais pra frente.

Para fazer bolo com a fibra: Junte à fibra bem espremida de 1,5 kg de mandioca, 3 ovos, 1 xícara de açúcar, 1 pitada de sal, 1 xícara de leite, ¼ de xícara de manteiga, 1 colher (sopa) de fermento, cravo socado a gosto. É só misturar tudo e levar para assar numa assadeira retangular. Se quiser, polvilhe coco ou queijo ralado por cima.
Experimente este Bolo de Tapioca com Queijo e mais outras delicias com Tapioca na Feira Norte todos os domingos das 8h as 11h em Ilha Solteira-SP.

Como se obtem a massa de Tapioca?

Passo a passo de como fazer a massa de Tapioca

Passo 1: arranque ou compre na feira a mandioca (aipim, macaxeira).


Passo 2: Lave bem e descasque a mandioca. Aqui, da branca e da amarela. Tanto faz, o amido será sempre branquinho.

Passo 3: Corte a mandioca em pedaços e, com água suficiente para fazer o aparelho funcionar, vá triturando no liquidificador e passando por peneira fina. Se quiser se exercitar um pouco mais, rale toda a mandioca em vez de liquidificar - assim é o jeito clássico. Neste caso, junte água depois para enxaguar bem as fibras e extrair o amido.


Passo 4: Depois que toda a mandioca já foi triturada, passe por pano de algodão tanto a fibra quando o líquido obtido da peneiragem, espremendo bem. Nem um pouco da fibra interessa para fazer o polvilho. Só o líquido leitoso – graças à presença do amido, que é superfino e passa pela trama do pano. Se preferir, já vá passando pelo pano na medida em que for triturando no liquidificador.


Passo 5: Deixe o líquido obtido em repouso para que o amido sedimente. A fibra separada pode ser usada em pães, bolos, pudins.


Depois de umas duas horas ou até menos, todo o amido estará sedimentado no fundo do recipiente. Para fazer polvilho azedo é só deixar a mistura fermentar de 15 a 20 dias antes de separar o líquido. Este polvilho terá mais sabor, acidulado.

Passo 6: Escorra o líquido e reserve para fazer tucupi, se quiser. Coloque um pano limpo e seco sobre a goma (ou amido) para chupar a água excedente. Deixe cerca de 1 hora.
Se for fazer tucupi, deixe o líquido fermentar de um dia para outro e afervente por 20 minutos com alfavaca, alho, sal e chicória-do-pará (coentro-do- Norte, coentrão, coentro-do-pasto) ou coentro comum mesmo. Só para temperar. Guarde na geladeira e use no peixe, no pato ou no que quiser. A goma deve ser revirada para ficar em torões. Se começar a se juntar de novo, com aspecto derretido (líquido não-newtoniano é o nome disto), coloque de novo um pano seco na superfície.


Passo 7: Passe os torrões por peneira – a farinha úmida obtida é que vai ao sol para secar e virar polvilho seco. Se quiser, conserve umas pedrinhas maiores para secar assim. Ficam bonitas e dissolvem do mesmo jeito quando precisar – basta passar por peneira na hora de usar.


Se quiser, use os torrões passados por peneira para fazer tapioca (esta goma molhada pode ser guardada na geladeira por até 3 dias). É só peneirar direto sobre a frigideira. Eu prefiro sem sal, mas, se preferir, peneire, junte uma pitada de sal, misture bem e peneire de novo sobre a frigideira – mesmo que não seja antiaderente, desde que tenha superfície bem lisa, não precisa untar. Leve ao fogo e vire quando os grânulos estiverem todos grudados formando uma “panqueca”. Como a mistura não tem proteína, não vai acontecer aquela reação de Maillard que dá o dourado da crosta do pão ou faz a panqueca dourar. Aqui, se passar do ponto, queima mas não doura. O certo é assim, branquinha e flexível. Se deixar um pouquinho mais ou se fizer isto no forno, conseguirá beijus crocantes.


Passo 8: Para terminar de fazer o polvilho doce, a farinha úmida peneirada deve ser espalhada sobre uma assadeira ou recipiente raso e deixada sob sol durante uns 3 dias (coberta com tule e recolhida à noite) ou até não restar mais umidade e ficar com jeitão de um pó fino e solto. Agora é só passar de novo por peneira mais fina e guardar em vidro tampado. Os grânulos maiores que também foram secos sob o sol são guardados separadamente - só por boniteza.
Saboreie nossas Tapiocas recheadas (doces e salgadas), bem como nossos bolos, pães, biscoitos, doces e muito mais, na Feira Norte todos os Domingos das 8h as 11h.

Receita com Tapioca Cupuaçu e Castanha do Brasil (Pará)

Tapioca de doce de cupuaçu com castanha do Brasil

Uma das delicias do município de Rio Preto da Eva na Amazônia Brasileira, são as famosas tapiocas, então pesquisamos uma receita de tapioca com recheio de cupuaçu e castanha do Brasil exclusivamente para o nosso Blog. confira abaixo a receita!


Ingredientes:
100g Goma da Tapioca;
Sal a gosto;

Recheio:
1k de polpa de cupuaçu;
1k de açúcar;
100g de castanha do Brasil triturada.

Modo de Preparo:
Misture a goma da tapioca com o sal, lembrando que a quantidade de sal é a gosto
A goma da tapioca deve estar úmida, e o fogo deve estar na temperatura máxima, se tiver chapa, ela tem que estar muito quente, mais se não tiver, faça na frigideira e a mesma, deve estar muito quente também.
Para melhor resultado da sua tapioca, umedeça a goma , senão a tapioca fica seca demais e racha, agora para rechear a tapioca com doce de cupuaçu com castanha do Brasil, a castanha deve ser triturada e dobrá-la no fogo mesmo, pois a quentura deixará o recheio mais meladinho.
O ponto fica a seu critério, uns gostam do recheio meladinho, outros não, então não perca tempo e aproveite e faça essa delicia de tapioca que foi criada exclusivamente para nosso programa.

Conheça esta e outras delicias feitas com Tapioca na Feira Norte em Ilha Solteira-SP todos os domingos das 8h as 11h.

Receita da semana

Na dica de receita desta semana vamos apreender a fazer um pudim com o sabor bem Amazônico.

Pudim de abóbora com tapioca

Ingredientes
2 xícaras de abóbora cozida
01 lata de leite condensado
01 xícara  de farinha de tapioca
01 vidro pequeno de leite de coco
02 colheres de leite em pó
03 ovos
Sal a gosto
02 xícaras de açúcar
02 colheres de chá de canela em pó
Ameixas para decorar

Modo de Fazer:
Coloque o leite de coco em uma vasilha com a farinha de tapioca e reserve. Cozinhe a abóbora com sal, deixe esfriar e coloque no liquidificador, bata por 1 minuto ,adicione  os demais ingredientes, desligue e junte o leite de coco e a farinha tapioca, mexa com uma colher e reserve

Calda
Coloque o açúcar em uma panela com uma colher de água e leve ao fogo, ate o açúcar caramelizar. Retire do fogo,pegue a forma para pudim, espalhe o caramelo na parte interna da forma. Leve ao forno em banho-maria, por 1 hora ou até que enfiando um palito no pudim e ele saia limpo. Retire do forno espere esfriar pra poder retirar da forma. Coloque o pudim em um prato, polvilhe com a canela e decore com as ameixas e se delicie com uma sobremesa com a cara da região norte.

Confira essa e outras delícias com Tapioca breve na Avenida Brasil em Ilha Solteira-SP. No momento estamos atendendo na Feira Norte todos os domingos das 8h as 11h.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Como preparar a Tapioca

Numa vasilha de tamanho médio borrifa-se um pouco de água sobre a goma da tapioca e o sal, mexe-se a mistura com a ponta dos dedos. Lentamente, adiciona-se mais água, esfarelando a mistura entre as mãos até que essa mistura fique sem aderência as mãos. Essa mistura passa por um refinamento em peneira.
Em frigideira antiaderente aquecida em fogo brando, espalha-se uma porção e com as costas de uma colher cobre-se o fundo da frigideira de modo uniforme e rechea-se (tradicionalmente com coco ralado e raspas de queijo coalho, mas possibilitando uma infinidade de novos recheios), assando de dois a quatro minutos - ou até que a mistura fique com suas bordas soltas da frigideira. Em seguida, dobra-se a tapioca, passando um pouco de manteiga em ambos os lados e assando por mais um minuto.

Outras Variações de Recheios e Sabores

Banana com Canela

Carne Seca com Manteiga de Garrafa

Carne Seca com Catupiry

Legumes

Morango com Chocolate e Churrasco

Frango Desfiado com Molho

Leite Condensado com Coco

Manteiga de Garrafa

Presunto Queijo e Tomate

Sorvete de Creme, Banana e Chocolate

História da Tapioca

Os povos tupis-guaranis, que ocupavam a faixa litorânea leste do território brasileiro desde o sul até o norte, foram os responsáveis pelo domínio comestível da mandioca. A mandioca, produzida sob o sistema da agricultura de subsistência, era a base da alimentação do Brasil até a chegada de Pedro Álvares Cabral. A tapioca nasceu através da necessidade de diminuir o tamanho do beiju e poder passar a ser cozida no fogo.
Pouco após os primeiros anos do descobrimento, os colonizadores portugueses na Capitania Hereditária de Pernambuco descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão. Na cidade de Olinda se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca, extraídos da mandioca, desde o século XVI com a criação portuguesa da Casa de Farinha em Itamaracá (Pernambuco).
A tapioca logo se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os Jês, na Amazônia oriental. Ainda, se transformou posteriormente na base da alimentação dos escravos no Brasil. Tudo isso serviu para transformar a tapioca, hoje, num dos mais tradicionais símbolos da culinária por quase todo o nordeste.

Encomendas de Tapiocas recheadas doces e salgadas todos os domingos na Feira Norte em Ilha Solteira-SP